Nos dias 24 e 25 de Outubro de 2015 aconteceu o ENEM. Estudantes de todo o Brasil estavam realizando provas das mais diversas matérias, mostrando seus conhecimentos em assuntos específicos e também assuntos de conhecimento geral. No meio de todos os cálculos e análises das questões, certamente os estudantes mais experientes observaram que existem alguns segredos para ser aprovado no Enem.
Mas o que é um segredo? É aquilo que não deve ser revelado a ninguém; o que é secreto e sigiloso. Podemos definir um segredo como aquilo que há de mais escondido, que se oculta à vista e ao conhecimento das pessoas em geral. Existem segredos, por exemplo, de como fazer uma redação. Nesse ano, inclusive, o tema da redação era sobre o violência contra a mulher. Mas e se o tema fosse mais específico, como investimentos? Em sentido amplo, projeto de investimento, para uma empresa, pode ser definido como qualquer aplicação de recursos destinada a criar um valor futuro para os acionistas, seja tangível ou intangível. A análise de projeto de investimento, de acordo com o Manual de Análise Empresaria de Projetos de Investimento, 2011, é um processo de obtenção e organização de informações técnicas, econômicas, legais, tributárias, financeiras e de meio ambiente, condensadas em um relatório denominado análise de projeto de Investimento, o qual auxilia a alta administração da companhia na tomada de decisão a respeito de novos investimentos.
A corporação, como empresa de capital aberto, tem a responsabilidade, com seus acionistas, de preservar os seus níveis de rentabilidade e de crescimento. Por isso, seus investimentos devem ser analisados sob a ótica do lucro econômico, não deixando de lado, contudo, as responsabilidades sociais a que as corporações devem estar subordinadas. A análise de investimentos sob a ótica do lucro é denominada então, análise empresarial. A análise empresarial procura quantificar a repercussão de um projeto nos resultados da companhia, para o que é necessário conhecer os custos e benefícios a serem auferidos com sua execução. Esses itens, dispostos no horizonte temporal de influência do projeto, formam o que se denomina fluxo de caixa do projeto. A estimativa dos investimentos, dos custos e dos benefícios associados ao projeto em estudo deve utilizar como moeda de referência o dólar americano em valor constante, ou seja, referida à base de preços do estudo. Valores de investimento, de custos operacionais e outros itens em moeda local devem, então, ser convertidos para o dólar americano.
Observe, portanto, que ter uma noção básica sobre um assunto na hora de escrever o texto pode fazer toda a diferença. Pensando nisso, Lucas Marques criou o curso Segredos do Enem, com o objetivo de ensinar esses e outros segredos para estudantes de todo o Brasil. A estimativa dos principais componentes formadores das notas na prova (preços de inscrição no concurso, custos envolvidos no transporte até o local da realização do Enem – informações da FGV, quantidades de livros para levar e revisar durante o percurso, consumos específicos de alimentos adequados para estudantes antes da prova) deverá ser feita, inicialmente, com base no valor esperado, chamada análise determinística. Contudo, considerando que as incertezas futuras poderão se refletir fortemente nos indicadores do projeto de passar no Enem, sugere-se que se faça sempre análise de sensibilidade em relação às principais variáveis desse plano ou meta. Em muitos casos, o tratamento da incerteza poderá envolver a utilização de técnicas de Análise de Risco e/ou de Opções Reais, em complemento às análises determinísticas e de sensibilidade.